Causas
O estrabismo pode estar associado com fatores genéticos ou a doenças como diabetes, hipertensão e distúrbios neurológicos como aneurismas e tumores. Acidentes podem lesar o sistema que controla os movimentos oculares levando também a um desalinhamento.
As formas genéticas, podem se manifestar ao nascimento ou surgirem mais tarde, até 3 ou 4 anos de idade.
É importante salientar que até os três meses de idade, a falta de controle do movimento dos olhos pode produzir desvios transitórios que não se caracterizam como estrabismo, pois trata-se da imaturidade nos sistemas visual e cortical, que ainda não tem total coordenação dos movimentos. Contudo, desvios mais constantes e de grande magnitude devem ser examinados pois não são normais.
DIAGNÓSTICO
O estrabismo pode ser evidente ao olhar para uma pessoa ou só ser percebido através de exames específicos. Uma avaliação oftalmológica completa do fundo do olho, do grau e da motilidade é fundamental para o diagnóstico correto tanto do tipo de estrabismo como do provável causa.
Tratamentos
O estrabismo pode ser resolvido totalmente com óculos mas pode ser necessária correção cirúrgica. É fundamental o diagnóstico precoce para que não haja perda da acuidade visual do olho desviado. O uso de tampão bem como da correção óptica devem ser orientados o mais cedo possível para garantir melhor qualidade de visão do olho desviado.
Outra forma de tratamento é a Toxina Botulínica, uma neurotoxina que bloqueia a chegada dos impulsos nervosos ao músculo e pode auxiliar no alinhamento dos olhos em algumas formas de estrabismo.
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